Bonnie resolveu aproximar-se do balcão de madeira do bar. Parou ao lado do homem de cabelo grisalho e pediu um refrigerante. Ele fez sinal para um dos funcionários. Ela perguntou se era o gerente, ele meneando a cabeça respondeu: - Não, sou o dono. Apresentaram-se. Ela comentou ter reparado que o nome e o sotaque dele pareciam estrangeiros. Pablo disse ter vindo da Argentina há alguns anos. A moça meio sem jeito, comenta que até então não tivera coragem de ir a um dos toaletes. Ele se oferece para acompanhá-la. Ela saiu do banheiro assustada com o espelho que refletia a imagem distorcida e todas aquelas plantas trepadeiras. Ele percebendo sua reação falou num tom didático – aquele lugar fora pensado para provocar sensação de medo, mas existiam ambientes agradáveis na casa. Caminhou no corredor na direção oposta de onde tinham vindo, Bonnie sentiu-se convidada.
Perséfone conduz Syd ao final do corredor que dava num pequeno jardim. Dalí avistava-se uma grande porta. Era a entrada para a área privativa. Ela diz que ali poderiam conversar longe da agitação. Sentia que estava chegando o grande momento. Ele também parecia necessitar de algo com urgência, vê que carrega no bolso do casaco a dose junto a seringa descartável. Indigna-se ao perceber que o sangue dele está contaminado. Seu pai deveria ter algo para ela. Olha na direção do corredor e vê Pablo acompanhado de uma linda mulher vestida de negro. Ele faz as apresentações. Bonnie reconhece Syd e controla sua vontade de perguntar por Patrícia. Deveria ter ido embora. Pablo vai em direção a porta grande abrindo-a. Bonnie vai atrás dele, observa o ambiente espaçoso, os móveis antigos, as peças de cerâmica em cima deles, o calendário numa das paredes com a representação cíclica do tempo, uma pedra grande e lisa no formato de uma mesa ao fundo, uma caixa de madeira avermelhada cheia de terra e uma urna funerária indígena de cerâmica corrugada. Pablo fala de cada objeto da sala enquanto serve e oferece um cálice de licor a Bonnie. Ela experimenta a bebida e repete sentindo um calor relaxante provocado pelo conteúdo escuro contido no pequeno copo de prata. O lugar frio e misterioso parece-lhe acolhedor e iluminado. O rosto de Pablo vai ficando muito próximo e depois mais distante, num foco oscilante, as imagens perdem a nitidez. Vê Perséfone sentada no chão e Syd ao seu lado. Sente a língua arrastada quando pergunta que tipo de licor é aquele e com a visão turva enxerga o rapaz entornando um cálice gêmeo. Pablo responde que não é licor e sim uma bebida usada em rituais, mas Bonnie não consegue ouvir.
Perséfone ajoelha-se em frente a mesa de pedra e invoca os espíritos da natureza, enquanto Pablo despe Bonnie e coloca seu corpo em cima da plataforma lisa. Ela se debruça sobre a moça, inclina a cabeça e abocanha o pescoço fazendo uma profunda cissura.
Syd dorme. Ficará assim até que esteja limpo para o próximo ritual.
Perséfone conduz Syd ao final do corredor que dava num pequeno jardim. Dalí avistava-se uma grande porta. Era a entrada para a área privativa. Ela diz que ali poderiam conversar longe da agitação. Sentia que estava chegando o grande momento. Ele também parecia necessitar de algo com urgência, vê que carrega no bolso do casaco a dose junto a seringa descartável. Indigna-se ao perceber que o sangue dele está contaminado. Seu pai deveria ter algo para ela. Olha na direção do corredor e vê Pablo acompanhado de uma linda mulher vestida de negro. Ele faz as apresentações. Bonnie reconhece Syd e controla sua vontade de perguntar por Patrícia. Deveria ter ido embora. Pablo vai em direção a porta grande abrindo-a. Bonnie vai atrás dele, observa o ambiente espaçoso, os móveis antigos, as peças de cerâmica em cima deles, o calendário numa das paredes com a representação cíclica do tempo, uma pedra grande e lisa no formato de uma mesa ao fundo, uma caixa de madeira avermelhada cheia de terra e uma urna funerária indígena de cerâmica corrugada. Pablo fala de cada objeto da sala enquanto serve e oferece um cálice de licor a Bonnie. Ela experimenta a bebida e repete sentindo um calor relaxante provocado pelo conteúdo escuro contido no pequeno copo de prata. O lugar frio e misterioso parece-lhe acolhedor e iluminado. O rosto de Pablo vai ficando muito próximo e depois mais distante, num foco oscilante, as imagens perdem a nitidez. Vê Perséfone sentada no chão e Syd ao seu lado. Sente a língua arrastada quando pergunta que tipo de licor é aquele e com a visão turva enxerga o rapaz entornando um cálice gêmeo. Pablo responde que não é licor e sim uma bebida usada em rituais, mas Bonnie não consegue ouvir.
Perséfone ajoelha-se em frente a mesa de pedra e invoca os espíritos da natureza, enquanto Pablo despe Bonnie e coloca seu corpo em cima da plataforma lisa. Ela se debruça sobre a moça, inclina a cabeça e abocanha o pescoço fazendo uma profunda cissura.
Syd dorme. Ficará assim até que esteja limpo para o próximo ritual.
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